amanhã foi ontem
não tenho rumo
não tenho espaldar
não tenho não
não sinto os meridianos cardeais
não sinto pousio
não sinto tacto
só desnorte
cravejes carnais
vou ao redondo
ao nunca retrocedido circulo
longe da estrada
distante de mim
Perdoem-me os leitores, não estou a lançar-me ao lamento mas sim ao desabafo de uma das fases mais complicadas da minha vida em alguns aspectos... que não interessam para agora, o que é certo é que poucos ou nenhuns o sabem.
Perdoem-me a frieza das palavras que não reportam aquilo habitualmente lêem na minha poesia mas nem sempre somos iguais, felizmente.
Resta-me a despedida e vou tentar regressar ao tema bucólico de que estou já rotulado e aos outros "habitués" temáticos que abordo.
Com os melhores cumprimentos
da Silva Costa