génese
silêncio, que sinto
quando faço o medo monstro
dentro do que há de mim
para que espelho não haja
ao teu rosto menino,
a quem verso não tenho
sem que compare o poema ao magistral
como quando acontece a génese
descrita como é, concisa
e una, até à porta
que aberta será o caminho
à liberdade dos passos libertos de mais
até um destino atento ao desmazelo das virtudes
e te roube, tão menino, a hora que pende a outro passo igual