Uma nova experiência se reflecte em post no “Versejos Livres”. Durante algumas semanas numa troca de impressões poéticas, também, e de enorme importância para mim, desafiei Jéssica Neves, poetisa, a viver um poema em forma de dueto, como versão final, fiquei fascinado em saber que duas pessoas que não se conhecem, e que vivem apenas a poesia, conseguiram complementar as mensagens de forma tão entrosada.
A Jéssica Neves, tem apenas 17 anos, e é de uma riqueza poética e cultural, louváveis. Escreveu, já, o livro “(Sem) Papel e Caneta, (Com) Alma e Coração”. Jéssica, uma vez mais um especial obrigado pela tua participação.
Cumprimenta,
Ricardo Castro Alves
meu ser, poema
que amarra soltaste
ao mar revolto que por hora me contém
por hora não te permite a mim
restrinjo-me à miuçalha
poema, que quero ser
“Teu ser, poeta
Pertence à terra e ao mar
O meu coração é a meta
Qu’um dia tuas mãos quiseram agarrar…
Teu ser, Meu ser, Nosso ser
Poeta-Poema
Homem-Mulher, fonte de prazer
Tentação-dilema!”
dilema em ser poeta
de uma pele que sorve esse mar
no morno poente
de ti poema longe
horizonte que desisto, feitiço
que concernes a utopia que não chego
“Jamais me abandones, poeta
Quando queres permanecer
Ama! Corre atrás da tua meta
Quiçá um dia te venh'a pertencer!
Enquanto esse dia não chega
Morde os lábios, trepa a parede
Arrepia-te mil vezes, desassossega
Deita-te ao relento numa cama de rede...
Valerá a pena, bem sabes que sim
Confia em ti poeta, confia em mim!”
Poema