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versejos livres

versejos livres

27
Dez13

diz

Lino Costa
tempo meu, retido
passado leve
tênue vago...
tu não existes, certeza
não vens, nada me dizes

prensas-me a fuga
pedes-me instantes
e não dizes coisa qualquer,
a menina chora
corre momento fora
invadida pelo pranto
por um fétido cheiro a flor

e de mim, de mim um sabor
a sangue preso na mão
a frio miúdo e cortante
que antecedem a invasão da dor
do mais cru desespero


Lisboa, 27 de Dezembro de 2013
Lino Costa
In: Versejos Livres
26
Dez13

Auto de Natal Sagrado Coração de Jesus

Lino Costa

Participação com o poema "Glória", no Auto de Natal, proferido na Missa do Galo da paróquia do Sagrado Coração de Jesus.

 

Ao Sr. Pd. Tony de Sousa, um especial obrigado pelo convite que tanto me honrou, e a todos os intervenientes no auto.

 

AUTO DE NATAL 2013 – PARÓQUIA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

 

 

Música de fundo e 2 narradores:

 

Entra Narrador1:

Aspirai com ardor aos dons espirituais mais elevados.
Vou mostrar-vos um caminho de perfeição
que ultrapassa tudo:

 

Entra Narrador2:
Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos,
se não tiver Amor,
sou como bronze que ressoa ou como címbalo que retine.

 

Narrador1:

Ainda que eu tenha o dom da profecia
e conheça todos os mistérios e toda a ciência,
ainda que eu possua a plenitude da fé,
a ponto de transportar montanhas,
se não tiver Amor, nada sou.

 

Narrador2
Ainda que distribua todos os meus bens aos famintos
e entregue o meu corpo para ser queimado,
se não tiver Amor, de nada me aproveita.

 

Narrador1:
O Amor é paciente, o Amor é benigno;

 

Narrador2:
não é invejoso, não é altivo nem orgulhoso;
não é inconveniente, não procura o próprio interesse;
não se irrita, não guarda ressentimento;
não se alegra com a injustiça, mas alegra-se com a verdade;

 

 

Narrador1
O Amor: tudo desculpa,

 

Narrador2:

tudo crê,

Narrador1
tudo espera,

 

Narrador2

tudo suporta.

 

Narrador 1 e 2
O Amor não acaba nunca.

 

Narrador1

O Amor hoje manifesta-se de forma extraordinária… relembrando o dia em que Deus enviou o verdadeiro Amor a este mundo. O Dia de Natal.

 

Narrador2

Há 2 mil anos atrás, numa pequena cidade da Galileia chamada Nazaré, vivia uma jovem virgem tão pura quanto bela, que se chamava Maria e estava noiva de um santo homem de nome José, da casa de David.

 

(Sai os narradores e entra Maria a arrumar a merenda para entregar a José. José entra e Maria entrega a merenda a José e este dá um beijo na testa de maria e um abraço e sai levando consigo a merenda e alguma madeira.)

 

Enquanto tudo isto acontece narrador1:

José era um varão justo e temente a Deus, carpinteiro de seu ofício, homem experiente, de entendimento claro e grande retidão, obediente aos desígnios divinos.

……..

Um dia, Deus quis dar a conhecer o seu Amor à toda a humanidade e enviou o anjo Gabriel a Nazaré, à casa da Jovem Maria.

 

Anjo – Alegra-te, ó Cheia de Graça, o Senhor está contigo.

 

(Maria mostra expressão de assustada, põe-se de pé e afasta-se ligeiramente)

 

Anjo – Não tenhas medo, Maria, porque encontras-te graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um Filho e lhe darás o nome de Jesus. Ele será grande e será chamado filho do altíssimo. O Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai David. Ele reinará na casa de Jacob para sempre, e o seu reinado não terá fim.

 

Maria – Mas como será isto, se não conheço homem?

 

Anjo – O Espírito Santo virá sobre ti e a força do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra. Por isso, o Santo que vai nascer será chamado Filho de Deus.

E a tua parente Isabel concebeu também um filho na sua velhice e este é o sexto mês daquela a quem chamavam estéril; PORQUE A DEUS NADA É IMPOSSÍVEL.

 

Maria – Eis a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a Tua Palavra.

(Maria curva-se como sinal de aceitação)

 

Narrador2: Depois do Anjo do Senhor ter desaparecido, Maria permaneceu de joelhos, pensativa. O seu coração encheu-se de esperança e grande alegria.

 

Narrador1: como já vos tinha dito, Maria estava noiva de José que, ao ter conhecimento da sua gravidez fica triste e confuso… Como José era um homem Justo e não queria expor Maria à difamação, decidiu repudia-la secretamente.

(enquanto o narrador profere estas palavras, José entra triste e assustado, e num canto diz)

 

José: Não entendo. Maria foi sempre tão responsável e tão justa. Que faço? Denunciá-la?… mas será apedrejada até a morte… talvez sair desta aldeia?!

(ele deita-se e dorme. O Anjo entra e enquanto José dorme, o Anjo anuncia-lhe)

 

Anjo: José, filho de David. Não temas receber Maria por tua esposa, pois, o que ela concebeu é obra do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho e tu darás o nome de Jesus, porque Ele salvará o povo dos seus pecados.

(José acorda e olhando para o alto proclama.)

 

José: Senhor, farei a tua vontade. Serei um pai justo e fiel.

(José toma Maria e sai.)

(Música)

 

 

Narrador 2 – Tendo conhecimento pelo Anjo que a sua prima Isabel já estava no sexto mês, Maria foi apressadamente até à cidade de judá, visitar e ajudar a sua prima Isabel. Entrou na casa de Zacarias e saudou Isabel.

 

Maria- Shalom Isabel.

Isabel- Shalom Maria

 

(Maria entra e abraça Isabel)

 

Narrador 1- Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, o seu menino estremeceu no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo e exclamou em alta voz.

 

Isabel – Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. Donde me vem a dita de receber na minha casa a mãe do meu Senhor?

Maria – A minha alma glorifica o Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque olhou para a sua humilde serva. De hoje em diante me chamarão bem-aventurada, todas as gerações, porque fez em mim grandes coisas o todo Poderoso. Santo é o Seu nome. Pôs em acção a força do seu braço, dispersou os soberbos, derrubou os poderosos dos seus tronos e exaltou os humildes. Aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Socorreu o seu servo recordando-se da sua misericórdia conforme tinha prometido aos nossos pais. A Abraão e à sua descendência para sempre.

Narrador 2 – Maria Ficou com a sua prima Isabel cerca de 3 meses, depois voltou para casa.

Narrador 1 – Por este tempo foi publicado um édito de Imperador César Augusto para que fossem recenseados todos os homens que viviam nos vários pontos do mundo Romano.

(MilitarRomano entra em cena.)

Militar Romano  – Atenção. Em nome do Soberano César Augusto, devem todos fazer o recenseamento. Devem registrar-se na sua terra de origem.

(o Militar Romano sai, e também sai as outras personagens ficando apenas Maria e José)

 

Narrador2 – Na Palestina, esta obrigação comportava uma obrigação complicada: ninguém era recenseado no lugar da sua residência mas no local onde era originária a família de que descendia.

Narrador1- Assim, José partiu de Nazaré e pôs-se a caminho da cidade de David chamada Belém, na Judeia, pois pertencia à casa de David.

Narrador2- Maria, a sua esposa, acompanhou-o e já estava no fim da gravidez. Era longa a distância de Nazaré até Belém. Eram necessários quatro ou cinco dias de caminho…

(Maria e José chegam a Belém)

Narrador1 - …Em Belém eles bem procuraram um lugar nas hospedarias mas tudo estava cheio. Além disso, estava a chegar a hora do Filho de Deus Nascer.

(José coloca Maria num local a descansar e vai bater em duas hospedarias. Ao lado está um jovem a aquecer-se na fogueira e a ver o que se passava)

José – (bate na porta várias vezes e sai o estalajadeiro1) Shalom.

Estalajadeiro1- Shalom. Que procurais?

José – Eu e minha esposa Maria procuramos um lugar para passar a noite. Será que tendes algum espaço.

Estalajadeiro1 – Infelizmente estamos cheios. Não posso fazer nada por vós. Procurai outro lugar.

(José tenta em outro lugar)

José – (bate em outro lugar mas ninguém responde) Por favor, precisamos de um lugar para passar a noite. Por favor… abram a porta!!! (sem sucesso, José fica triste e afasta-se para um local sozinho. Olha para o Céu e pergunta) Porquê? (Musica…. Depois vai ter com Maria)

José – Que fazemos, Maria? Não há lugar em nenhuma parte...

Maria – Não te preocupes, José. Deus está connosco. Ele nos protegerá. Acredita.

 (o Jovem que estava a ver toda aquela situação vai ter com José e Maria)

 

Jovem: Shalom! Posso ajudar-vos. Para não passarem a noite cá fora, conheço um local onde podeis ficar. Não é cómodo como a hospedaria mas penso que para passar a noite ajudará. Venham…

 

(O jovem leva José e Maria até a gruta)

Jovem: é aqui. Como vos disse é um local humilde, onde se guardam os animais, mas como os pastores estão para o campo, podeis ficar. É mais quentinho.

 

José – Obrigado. E tu, ficas onde?

Jovem – Não se preocupem comigo. Adeus.

José e Maria – Deus te abençoe.

(José ajuda a sentar Maria e vai apanhar lenha para aquecer)

 

Narrador 1- e foi nessa mesma Noite

Narrador2- num curral tão humilde e silencioso…

Narrador 1 e 2 – que se fez Natal… JESUS NASCEU…

(Música)

 

Narrador1- Nessa mesma noite, em que Jesus nasceu, um grupo de pastores, homens bons e simples, estavam no campo a guardar reunidos a volta de uma fogueira. Era um silêncio naquele campo. As ovelhas dormiam. Os pastores quase sonolentos à volta da fogueira. Foi então que sobre eles surgiu uma grande luz. E viram um anjo que lhes disse:

 

Anjo – não tenham medo, pois venho anunciar-vos uma Grande Alegria. Hoje, na cidade de David, nasceu o Salvador, que é Cristo senhor.

 

Participo-vos pastores a maior das alegrias

Que ali mesmo, em Belém nasceu agora ao messias (bis)

 

Quem será, ou quem será, ora pois quem há-de ser

É por certo o Deus menino que acaba de nascer.

 

Ele estará deitadinho nas palhinhas de um curral 

Embrulhadinho em paninhos, é este todo o sinal (bis)

 

Agora vou p´ra Belém, adorar o vosso Deus

Correi todos, ide vê-los, até logo adeus, adeus (bis)

 

P1 – Vamos a Belém e ver isso que aconteceu e que o Senhor nos deu a conhecer….

P2 – Concordo contigo… Se o anjo disse como poderemos encontrar o menino, é porque é vontade do Senhor que o procuremos…

P3 – e deixamos aqui o rebanho?!...

P1 – nenhum mal acontecerá ao rebanho pois vamos fazer a vontade de Deus.

 

 Narrador2- e partiram silenciosos e apressados. Descobriram logo o lugar que o Anjo tinha anunciado. Deslumbrados, os pastores prostraram-se em terra, adorando o Menino e entregaram algumas ofertas.

 

Narrador1 - Lá para os lados do Oriente três Magos Gaspar, Melchior e Baltazar, homens de grande ciência e conhecedores dos sinais dos astros, tinham encontrado uma estrela diferente das outras e puseram-se a caminho com ofertas, seguindo a estrela. Ao chegarem a Jerusalém a estrela parou na casa onde estava o menino. Entraram, viram o Menino com Maria, sua mãe e prostraram-se diante dele. Adorando-o de Joelhos e ofereceram-lhe os presentes que traziam:

 

Mago1 – OURO

Narrador2 – indica a realeza de Jesus. Ele é o Nosso rei.

Mago2 – INCENSO

Narrador1 – indica a divindade de Jesus. É o Filho de Deus.

Mago 3 – MIRRA

Narrador2 – significa a humanidade de Jesus. É Homem como Nós menos no pecado.

 

Narrador1e2 proclama o poema de natal do lino com musica de fundo para terminar em grande o auto.

 

THE END

 

 

e o poema... Glória!

 

Glória,

Que é tempo, do amor

Que tudo perdoa

 

Glória,

Que a fé dos que assumem

Pelos trilhos da vinha,

A redenção, a culpa confessa

Tornam aberto à absolvição, o coração

 

São Homens, são fruto amado

Da luz nascida

Do ventre de Maria, Divina…

 

Glória

 

Dominus Vobiscum (1)

Dixit Jesus (2)

Em prece amada

 

Glória

Pelo Natal que te trouxe,

Amén Jubilar, Milenar,

Que sois mensagem plena

A virtude, o cerne e o intemporal

 

Glória,

Que é tempo do amor,

Que tudo perdoa

 

 

Lisboa, 05 de Novembro de 2013

Lino Costa

In: Versejos Livres

 

 

 

 

 

 

 

 

“Dominus Vobiscum” (1) – Que Deus esteja Convosco

                                                                                                “Dixit Jesus” (2) – Disse Jesus

21
Dez13

hoje a noite vem

Lino Costa

cedo às tendências

aos sinais do corpo

que me vão marcando

hoje, não inibo esta inquietação

como qualidade de estado

(re)pulsa ou sentimento,

na dicotomia do coração

que inverto com a alucinação

de uma miragem que eu (quase) acreditei

 

hoje escreverei “sempre”

no cunho do zelo, na memórias

no epicentro, como unto de verso

para abrir o noviço e branco pergaminho

e escrever o poema de nome “eu”

e “eu”, depois “eu”

e “eu”, acreditar tanto ou mais

na noite que amo

na que vem sempre e que volta, sempre

 

 

Lisboa, 21 de Dezembro de 2013

Lino Costa

In: Versejos Livres

17
Dez13

pra lá do infinito

Lino Costa
fica acesa
ardida, como incandescente,
uma certeza de fartura
que me torna, inteiro, numa angústia

no pouco que disse
em pranto me fiz,
rente, a ser quase nada
que cheirei a terra molhada,
das lágrimas que escondeste
dentro do soluço
que a coragem te pediu

e por hora
intacto, na centelha desse pretérito
construi uma muralha d'aversão
ante este titânico jogo de silêncio,

se não consinto modos
nem "filhos" omissos,
seria perdão temporal, que não dou
são noites bastardas da névoa
águas turvas, são feitos pútridos
recantos de caminhos, injúrias
tentados falsetes, imperfeições

Lisboa, 17 de Dezembro de 2013
Lino Costa
in: Versejos Livres
16
Dez13

agora

Lino Costa
antecedes-me os momentos
com os mais astralinos olhos, teus,
os que te abrem o rosto
às cruzadas do mundo

antecipas-me os passos
que tenho feitos para seguir
os batimentos inteiros de mim
para ser um minuto que seja
dentro do teu pensamento

sou feito assim
destas telepatias
que me escrevem caminhos
fracções, instâncias decimais
de qualquer pedaço
sou eu, feito assim, quase de ti

dos teus quartis, assim de ti
musa, ou loucura...
como se descreve a paixão
num princípio que não respira fim
mesmo, quando não me faço num esmero,
o dia começa sempre,
quando o vento me esboça o teu cheiro

pressentes-me o medo
e aconteces sempre
quando me tocas
ou emites um sinal
ao desassossego da minha mente,
e aconteces nesse início, constante
pressentes-me o medo
entras na tinta, precedes-me poemas

convertes-me as ideias
em rebeliões de trottoir d'outuno
e tudo se atrai assim
num assim d'agora,
sentimento indiscreto
e alquimia cifrada,
rastilho aceso,
dialecto secreto e força,
um instante em beijo, de qualquer agora


Lisboa, 16 de Dezembro de 2013
Lino Costa
In: Versejos Livres
04
Dez13

...

Lino Costa
a virtude de te beijar
no instante do pensamento
é muito mais que o verso,
esse que te leio nos olhos
depois de saborear
os teus lábios em flor

é impor o dilema do que é amar
quando se interrogam as certezas
do que é ser vivo e querer
mais desse sorriso
dentro do que há de mim

é saciar uma sede
de saudades, que é maior,
maior que o tempo que nos observa
que não acaba
quando, quase, só te sei amar,
e amar, mais e maior


Lisboa, 04 de Dezembro de 2013
Lino Costa
In: Versejos Livres
02
Dez13

meu tempo todo

Lino Costa
meu tempo

meu verso
de poema mutante, quebranto

suspiro aceso
da minha vida quente
trejeito do corpo que desiste

da metáfora
que não aclara a cegueira
quando o suspiro persiste
e me esmaga com uma ternura

tão negra ternura
como a vaga ceifada
por uma desolação
que me naufraga no leito da tristeza
e me afoga o pensamento

sou mágoa
sou até, poema
que morre em mim
sempre que sozinho aceito

já não és corpo
nem jeito algum a meu lado
nem ar que respiro

ou esta coisa que me semeia
ter no sangue saudades de ti

desse amor que nos prendia

Lisboa, 02 de Dezembro de 2013
Lino Costa
in: Versejos Livres

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