Fado das Horas (de Antonio Jose de Bragança)
“Chorava por te não ver
Por te ver eu choro agora
Chorava por te não ver
Por te ver eu choro agora
Mas choro só por querer, querer ver-te a toda a hora
Mas choro só por querer, querer ver-te a toda a hora
Passa o tempo de corrida
Quando falas eu te escuto
Passa o tempo de corrida
Quando falas eu te escuto
Nas horas da nossa vida, cada hora é um minuto
Nas horas da nossa vida, cada hora é um minuto
Quando estás ao pé de mim
Sinto-me dona do Mundo
Quando estás ao pé de mim
Sinto-me dona do Mundo
Mas o tempo é tão ruim, tem cada hora um segundo
Mas o tempo é tão ruim, tem cada hora um segundo
Deixa-te estar a meu lado
E não mais te vás embora
Deixa-te estar a meu lado
E não mais te vás embora
Pra o meu coração, coitado, viver na vida uma hora
Pra o meu coração, coitado, viver na vida uma hora”
Interpretado essencialmente por Maria Teresa de Noronha, o meu tributo de hoje vai para o Fado das Horas. Ainda hoje gera emoções com o poema com que se guarnece.
Recentemente numa homenagem a Carlos Saura, Carminho, uma fadista da nova corrente de fado contemporâneo, interpreta breves excertos do poema.
António José de Bragança, foi um poeta popular e devoto ao fado, mas sem a expressão de outros poetas e interpretes. O “Fado das Horas” enaltece este nome no seio do mundo infinito do Fado de Lisboa.
O “Fado das Horas”, cantado por Maria Teresa de Noronha e com Letra de Antonio Jose de Bragança – Musica de Conde Sabrosa, diz a hitória marido de D. Maria Teresa de Noronha.