13
Dez12
meu pôr-do-sol
Lino Costa
são poentes teus olhos
quando me tens, um teu, horizonte
assim que o dia te consumiu
é quando te desenho neste poema
depois da noite te calar
pra que te erga estrela
e rogo a dádiva no desejo
enquanto cadente me iluminas este sonho
pra que amanhã eu seja repetidamente teu poleiro
e desdiga o que pensas
a sentir o sentimento que sentes
quando sinto qualquer coisa por ti
como quando a voz te treme
porque a porta bate
entre outro passo e o beijo que dita o dia