07
Mai14
amarra e silêncio
Lino Costa
faço tantas vezes
do silêncio mágoa
que nem ele
sabe que existe em mim
porque choro em soluços calados
as lembranças antigas
os abraços do longe
e as amarras de mim que não esqueço
gritam de mim saudades
vertem de mim momentos
tantos, até dos que não vi
dos vivi num perto
dos ultimos que senti
a cantoria, a romaria, a alegria
e me calei a admirir e a semear
os trejeitos do silêncio em mim
quando nem eu o sentia,
vinha como o vento
como tento sem eira
um arruaceiro e meu amigo
silêncio, que também sou
momento e instante
de canoa que dança
de porto que a contém
Lisboa, 06 de Maio de 2014
Lino Costa
in: versejos livres
do silêncio mágoa
que nem ele
sabe que existe em mim
porque choro em soluços calados
as lembranças antigas
os abraços do longe
e as amarras de mim que não esqueço
gritam de mim saudades
vertem de mim momentos
tantos, até dos que não vi
dos vivi num perto
dos ultimos que senti
a cantoria, a romaria, a alegria
e me calei a admirir e a semear
os trejeitos do silêncio em mim
quando nem eu o sentia,
vinha como o vento
como tento sem eira
um arruaceiro e meu amigo
silêncio, que também sou
momento e instante
de canoa que dança
de porto que a contém
Lisboa, 06 de Maio de 2014
Lino Costa
in: versejos livres